Adeus no futebol

BI CAMPEÃO MUNDIAL, DJALMA SANTOS MORRE AOS 84 ANOS

Junto com Dominguinhos, outra importante personalidade nacional nos deixou nessa noite.

Morreu aos 84 anos, em Uberaba, o ex-lateral da seleção brasileira, Djalma Santos, em decorrência de uma pneumonia grave que culminou em parada cardiorrespiratória.

Ele estava hospitalizado desde o dia 1º de julho. O velório será na Câmara Municipal a partir da meia-noite desta quarta-feira. A hora do sepultamento ainda não foi divulgada pela família. 

Bicampeão mundial em 1958 e 1962 e presente nas duas finais, na Suécia e no Chile, Djalma deixa luto mais forte nos torcedores de Palmeiras, Portuguesa e Atlético-PR, os clubes que defendeu. Também esteve nas Copas de 1954 e 1966.

Djalma se destacou inicialmente na Lusa, que a levou para a seleção. Na Copa de 54, viu o Brasil ser eliminado pela mais forte seleção do torneio realizado na Suíça, a Hungria (derrota por 4 a 2). Djalma fez um dos gols brasileiros, de pênalti.

Na Copa de 58, na Suécia, a história foi diferente, para melhor. Mesmo sendo reserva de De Sordi, viu o titular se machucar antes da decisão contra a anfitriã. O resultado não foi outro. Djalma titular, com atuação impecável, e vitória de 5 a 2.

O bi de 62, no Chile trouxe o auge de Djalma, já consagrado no Palmeiras, clube que defendeu por nove anos. Titular do início ao fim, quando ganhou a final contra a Tchecoslováquia por 3 a 1. Pelé não atuou por estar machucado.

Já em 1966, na Inglaterra, a última das quatro Copas de Djalma foi ruim. Uma vitória, duas derrotas e eliminação na primeira fase.

Depois desse insucesso, passou seus últimos anos de carreira no Atlético-PR, encerrando-a aos 41 anos em 1971, num amistoso contra o Grêmio.

E a saudade fica.