27 de junho de 2013

ESPANHA 0 X 0 ITÁLIA: OS DEUSES DO FUTEBOL ACERTARAM

0X0
7X6 NOS PÊNALTIS

Bonucci perde penalti, Espanha x Itália (Foto: Reuters)
Espanha Itália Castelão (Foto: Andre Durão)

JOGO #14: NOS PÊNALTIS, ESPANHA DESPACHA ITÁLIA E FARÁ "A FINAL DOS SONHOS"

Está confirmado. Brasil e Espanha farão a grande e sonhadora final da Copa das Confederações de 2013, no templo do Maracanã, para parar o Rio de Janeiro, às 19hs de domingo.

Não foi nada fácil, mas a final se confirmou num requinte de muito suor. Espanha e Itália fizeram um jogo tão equilibrado, aberto e parelho, que não cabem outras palavras que descrevam tal jogão. Tanto que precisou dos pênaltis para se ter um vencedor, já que no tempo regulamentar, de 120 minutos, persistiu o empate de 0 a 0. O primeiro da competição, que nos outros 13 jogos até aqui sempre teve, ao menos, dois gols.

E nos pênaltis, deu Fúria. 7 a 6 na aguerrida Azzurra, que jogou melhor a maior parte do jogo. Merecia mais sorte, pois a maior parte da torcida presente no Castelão estava do lado italiano. A mesma mandou até "olés" a cada toque de bola azul, irritando a furiosa Fúria (péssimo trocadilho...).

A Itália terá que se contentar com a disputa do terceiro lugar, a fazer contra o Uruguai, no mesmo domingo da final, na Arena Fonte Nova. E no horário absurdo da uma da tarde.

O JOGO

As atenções do duelo se concentraram nos veteraníssimos goleiros Iker Casillas e Gianluigi Buffon. E alguns dos principais nomes presentes nas equipes titulares dos dois últimos campeões mundiais. Iniesta de um lado, Andrea Pirlo do outro, eram os motorzinhos dos times. Mas a Azzurra não pôde contar com seu faro de gol, Mario Balotelli. Contundido durante jogo contra o Brasil, o atacante foi cortado e já viajou de volta ao seu país.

No campo, a Fúria mostrou superioridade em vários aspectos. O principal deles, a posse de bola, sempre favorável aos espanhóis. Ao final do jogo, a posse era de 62% a favor dos vermelhos. Mas a Itália chutou com mais precisão e teve as melhores chances com Marchisio, Giaccherini e o veterano Gilardino, um dos presentes do título mundial de 2006. A melhor chance foi perdida por Maggio, que acertou uma cabeçada prensável, mas Casillas defendeu.

No segundo tempo, as chances de gols se tornaram mais raras, a Espanha teve lampejos dominantes, com chutes sem sustos de Iniesta, Jesus Navas e o artilheiro Fernando Torres. A Itália pouco chegava. O que dava impressão que a prorrogação era inevitável.

Ela chegou. Mas nenhum gol saiu nos 30 minutos, fora os acréscimos. Chances não faltaram para ambos os lados. Piqué quis dar uma de zagueiro artilheiro e finalizou pelo menos três vezes com perigo. Para a infelicidade da cantora colombiana e esposa do atleta, Shakira, presente no estádio em Fortaleza junto com familiares e o pequeno Milan. A melhor chance, porém, veio em chutão de Xavi. Buffon, desajeitado, espalmou com os punhos, e a bola tocou na trave. Na sobra, Torres errou. Do lado italiano, a melhor tentativa foi uma cabeçada de Montolivo. Casillas salvou.

Restaram a definição por pênaltis. Aquela temida loteria de sorte de acertar ou não o gol. Para o coração de cada torcedor no mundo bater mais forte.

E como bateu na primeira cobrança, italiana, de Candreva, com uma cavadinha de dar inveja. Melhores em campo no tempo normal, Xavi, Iniesta, Piqué, De Rossi, Pirlo, Montolivo..... todos converteram suas cobranças, com os arqueiros errando os cantos. Assim foram as 12 primeiras cobranças, e um parcial empate de 6 a 6.

Até que Bonucci deu uma de Roberto Baggio e isolou sua cobrança. Decepção italiana que concretizou de vez com o sétimo pênalti espanhol. Navas bateu.
E fez o gol da classificação para A FINAL DOS SONHOS.

FICHA TÉCNICAEspanha 0 (7) x (6) 0  Itália

Local: 
Estádio Castelão, em Fortaleza (CE)
Data:
 27 de junho de 2013, quinta-feira
Horário: 
16 horas (de Brasília)
Árbitro: 
Howard Webb (Inglaterra)
Assistentes:
 Michael Mullarkey e Darren Cann (Inglaterra)
Cartões amarelos: 
De Rossi (ITA); Piqué (ESP)
Pênaltis:
ESPANHA: Xavi, Iniesta, Piqué, Sérgio Ramos, Mata, Busquets e Navas converteram;
ITÁLIA: Candreva, Aquilani, De Rossi, Giovinco, Pirlo e Montolivo converteram; Bonucci desperdiçou;
ESPANHA: Casillas; Arbeloa, Sérgio Ramos, Piqué e Jordi Alba; Busquets, Xavi, Iniesta e David Silva (Jesus Navas); Pedro (Mata) e Fernando Torres (Javi Martinez).
Técnico:Vicente Del Bosque
ITÁLIA: Buffon; Bonucci, Chiellini e Barzagli (Montolivo); Maggio, De Rossi, Pirlo, Marchisio (Aquilani), Giaccherini e Candreva; Gilardino (Giovinco).
Técnico: Cesare Prandelli
Chega logo, domingão!

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