3 de março de 2013

Biografia: Zico

Depois de anunciar as novidades em janeiro, enfim o Jornal da Internet começará a lançá-las.

Hoje é a estreia do quadro Biografia, que traz a vida, nos mínimos detalhes, de uma famosa celebridade aniversariante do dia em que a reportagem é publicada. Seja ela artista, esportista... qualquer personalidade influente no mundo. É uma singela homenagem para essa e todas as outras pessoas que serão homenageadas neste novo quadro. Bem-vindos ao BIOGRAFIA!


E o primeiro homenageado do quadro é um dos maiores futebolistas de sempre. O eterno ídolo flamenguista Zico completa hoje 60 anos. E, com certeza, mais de 50 deles dedicado ao futebol, dentro e fora dos gramados. Viva o "Galinho de Quintino"!!!

Arthur Antunes Coimbra nasceu em 3 de março de 1953. Vindo de uma família ligada ao esporte mais popular, tem cinco irmãos.

Notabilizou-se como o carismático líder da vitoriosa trajetória do Flamengo nas décadas de 1970 e 1980, com ápice nas conquistas da Taça Libertadores da América e da Copa Intercontinental pela equipe carioca, além de quatro títulos no Campeonato Brasileiro e de suas participações pela Seleção Brasileira nas Copas Argentina 1978, Espanha 1982 e México 1986. É considerado por muitos especialistas, profissionais do esporte e, em especial, pelos torcedores do Flamengo, o maior jogador da história do clube, e o maior futebolista brasileiro desde Pelé. Chamou atenção, antes de começar a deslanchar na sua carreira, pelo seu corpo franzino e pela baixa estatura, abaixo da média para a idade que tinha na época.

Zico é o maior artilheiro da história do mítico estádio do Maracanã, onde marcou incríveis 333 gols em 435 partidas. Marcou 135 gols em Campeonatos Brasileiros.

Zico foi descoberto pelo Flamengo em 1967, e estreou no time profissional quatro anos depois, justamente num clássico contra o Vasco da Gama. O Rubro-Negro venceu a partida por 2 a 1, com Zico dando um passe para o gol da vitória, marcado por João Batista de Sales, o "Fio Maravilha". 


Ainda participando de partidas do juvenil, Zico fez parte do plantel flamenguista que faturou o Campeonato Carioca de 1972, sua primeira conquista como profissional.

Em 1974, recebeu de vez a camisa 10 e conquistou o primeiro Campeonato Brasileiro em 1980, já conquistando de vez a apaixonada torcida flamenguista. Antes, em 1976, estreou pela Seleção Brasileira com a mesma camisa 10, disputando a Copa do Mundo de 1978, na Argentina, onde o Brasil acabou em terceiro lugar, mesmo não perdendo nenhuma partida.

O título brasileiro de 1980 veio em cima do Atlético Mineiro, numa final repleta de polêmicas que o Galo (...) não esquece até hoje.

Líder nato e capitão do time, Zico foi o centro das atenções da Era de Ouro do Flamengo, que se iniciava ali. Com grandes atuações e vários gols de falta, liderou o time campeão da Libertadores de 1981. No mesmo ano, fez um dos gols na acachapante vitória de 3 a 0 frente ao Liverpool, conquistando o Mundial. Fora o bi brasileiro em 1982. 1981 só não foi ainda mais perfeito porque o Fla perdeu o Carioca para o Vasco.

Em 1983, foi mal na Libertadores, conquistada pelo Grêmio. Em compensação, Zico e companhia conquistaram o tri brasileiro, ao vencer o Santos por 3 a 0, em final que recebeu no Maracanã mais de 145 mil pessoas, o maior público registrado até hoje no campeonato. Logo após mais esse título, Zico deixou o clube, rumo a Udinese, da Itália.

Zico ainda viria a fazer parte da majestosa seleção brasileira da Copa de 1982, na Espanha, em plantel que ainda tinha Sócrates, Éder, Serginho Chulapa, entre tantos outros craques. A derrota para a Itália, nas quartas-de-final, tirou o brilho do time de Telê Santana. E mais uma chance de Zico ser campeão mundial.


Em transação italiana, Zico foi vendido ao Udinese, onde ficou por dois anos e marcou 56 gols em 79 jogos. Não ganhou títulos, mas ficou marcado pela torcida local, que o adotou como ídolo nacional.

E assim, voltaria ao Flamengo em 1985, marcando mais gols contra os principais rivais cariocas, ganhando o confuso campeonato nacional de 1987 (hoje homologado apenas para o Sport Recife). Ainda, em 1986, teve a terceira chance de ganhar uma Copa do Mundo, no México. E acabou sendo responsável direto pela derrota brasileira, frente a França, nas quartas-de-final, após perder um pênalti.

Deixou de vez o clube da Gávea em 1989, fazendo uma breve pausa na carreira. Foram, ao todo, 731 jogos e 509 gols.


Voltou a ativa em 1991, agora para defender o Kashima Antlers, do Japão, onde ficou até 1994. Lá, conquistou quatro títulos com o time, sendo o principal deles o Campeonato Japonês de 1992, onde foi artilheiro com 21 gols. Depois desse sucesso no futebol japonês, Zico encerrou a carreira, aos 41 anos.

Daí em diante, investiria na carreira de técnico, a partir do mesmo Kashima, em 1999. Deixa o time em 2000, para lançar o projeto social CFZ (Centro de Futebol Zico), que viraria um clube do Distrito Federal).


Depois, treinaria a Seleção do Japão a partir de 2003, tendo mais uma grandiosa passagem no futebol japonês. Com o "Galinho", os japoneses ganharam a Copa da Ásia de 2004. Na Copa das Confederações de 2005 e na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, Zico enfrentou por duas vezes a seleção brasileira. No primeiro encontro, em 22 de junho de 2005, um empate de 2 a 2 que quase tirou o Brasil das semifinais do torneio do qual foi campeão em cima da Argentina.
Exatamente um ano depois, viu o Japão sair na frente, mas depois levou a virada de 4 a 1. Após a derrota, deixou a seleção, rumo ao Fenerbahce da Turquia.


No time turco, conquistou três títulos em 2007, mas o maior destaque viria em outro campeonato. Na Liga dos Campeões 2007-2008, levou o time, considerado azarão, até as quartas-de-final.

Após mais essa vitoriosa passagem, treinou ainda outros times: Bundyodkor (Uzbequistão), CSKA (Rússia) e Olympiacos (Grécia), sem muito sucesso.

Em 2011, chegou a ser dirigente do Flamengo, se desligando após desentendimentos internos.

Voltou a comandar uma seleção a partir de 2011, treinando o Iraque. Em outubro de 2012, voltou a enfrentar o Brasil, num amistoso disputado na Suécia. Tamanha a fragilidade do time iraquiano, os brasileiros, ainda sob comando de Mano Menezes, golearam por 6 a 0. Zico deixou a seleção iraquiana ao final do ano.

Fora dos gramados, Zico atua como comentarista e apresentador do Esporte Interativo.

Atualmente, organiza em todos os finais de ano o Jogo das Estrelas, que reúne os principais craques do futebol brasileiro.

E assim termina a primeira biografia do JI. E que venham as próximas! Parabéns, Zico!

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