Começou o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, no que, para muitos, é considerado o melhor Carnaval do mundo. E a primeira noite teve muita escola levantando o público, com coreografias impressionantes. Apesar de alguns problemas técnicos, a atual campeã Unidos da Tijuca brilhou na Sapucaí. Salgueiro, Mocidade e Portela também empolgaram.
Com a Coreia do Sul, a Inocentes de Belford Roxo abriu os desfiles. Com uma apresentação correta, contudo, não empolgou o público presente na Sapucaí. A escola se destacou com alegorias de LED que mostravam dragões e o símbolo sul-coreano, a Rosa de Saron.
Como um clique, a Acadêmicos do Salgueiro entrou na avenida falando sobre a fama, com muitas histórias comuns de famosos e seguranças. Máquinas fotográficas, limusine vermelha, e bateria vestida de Che Guevara foram o ponto alto da agremiação, que completa 60 anos. A letra de fácil decoração ajudou o pessoal a entoar o canto.
Como sempre, a comissão de frente foi o ponto alto da Unidos da Tijuca, que falou sobre a Alemanha. Graças a criatividade impressionante do carnavalesco Paulo Barros, a comissão mostraram os deuses Thor se equilibrando, de forma incomum, em cima de uma plataforma, como martelos flutuantes.
Mas nem tudo foi alegria para a escola tijucana. Um dos carros alegóricos apresentou problema estrutural, e teve que contar com ajudas de comissão técnica para andar na avenida, abrindo um buraco entre o carro e a comissão de frente, o que deve tirar pontos importantes. Integrantes chegaram a passar mal em outra alegoria.
Mas nem tudo foi alegria para a escola tijucana. Um dos carros alegóricos apresentou problema estrutural, e teve que contar com ajudas de comissão técnica para andar na avenida, abrindo um buraco entre o carro e a comissão de frente, o que deve tirar pontos importantes. Integrantes chegaram a passar mal em outra alegoria.
Apesar dos contratempos, a escola empolgou o público e saiu como candidata ao título.
Homenageando o "poetinha" Vinícius de Moraes, a União da Ilha do Governador não chegou a entusiasmar o público, mas fez um bom desfile, graças as alas como "Menino da Ilha", que reuniu um apinhado de gente representando uma das importantes obras de Vinícius. A eterna "Garota de Ipanema", Helô Pinheiro, participou do desfile, que teve ainda como destaques o cantor e compositor Toquinho, e a atriz Letícia Spiller.
Depois de muitos anos sem desfiles empolgantes, a Mocidade Independente de Padre Miguel voltou a brilhar na avenida com um ousadíssimo tema, o Rock in Rio. Grandes artistas internacionais, vivos ou mortos, foram lembrados na passarela. Covers de Micahel Jackson, Elvis Presley, John Lennon, Donna Summer, Raul Seixas, Renato Russo, entre muitos outros músicos consagrados foram lembrados no desfile, cheio de fantasia e alegria. O carnavalesco Chico Spinoza roubou a cena caracterizado de Elton John, num carro alegórico que era "tocado" por Stevie Wonder.
Encerrando a primeira noite, a Portela mostrou seu tradicional jeito "boêmio" de desfilar, ao contar a história de seu bairro de origem, a Madureira. O verso "Ginga ioiô, ginga iaiá" encantou o público, e o ritmo da bateria era ensurdecedor. Outra lembrança da escola com maior número de títulos do carnaval carioca foi Paulinho da Viola, que completa 70 anos. O cantor e compositor estava cercado pela tradicional Velha Guarda.
A segunda noite de desfiles já teve a São Clemente, que cantou a história das telenovelas brasileiras. No momento, a Mangueira desfila contando sobre Cuiabá. Beija-Flor, Grande Rio, Imperatriz e Vila Isabel completam os desfiles.
Nenhum comentário:
Postar um comentário