22 de fevereiro de 2013

Descaso total

Médica é suspeita de mortes no Hospital Evangélico (Foto: Reprodução/RPCTV)

Um caso de eutanásia múltipla assusta os moradores de Curitiba. E a principal acusada, uma enfermeira, está presa.

A médica Virgínia Soares de Souza, que dirigia o setor de UTI do Hospital Evangélico de Curitiba, foi presa na manhã da última terça-feira, em uma operação que investiga uma série de mortes na UTI do segundo maior hospital da cidade. A médica prestou depoimento na tarde de terça-feira, mas o conteúdo não foi divulgado em virtude do sigilo. Ela chefiava o local desde 2006.

“Se havia consentimento das vítimas ou dos parentes faz parte da investigação. Ainda não está descartado”, explicou a delegada. Ela disse que todas as denúncias serão investigadas, e caso seja constatada a indução à morte com o consentimento dos pacientes ficará configurada a prática de eutanásia. De acordo com o Código Penal Brasileiro, eutanásia se enquadra no artigo 121, homicídio, com pena entre 6 e 20 anos de prisão.

As últimas notícias sobre o caso incriminam cada vez mais a médica, cuja idade não foi divulgada, afinal, já foi indiciada por homicídio qualificado. Uma paciente, internada por 26 dias em dezembro do ano passado e que sobreviveu ao leito, a paciente escreveu em um bilhete que tentaram matá-la.

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