20 de janeiro de 2013

30 anos sem Mané Garrincha


Hoje completa-se exatos 30 anos da morte de Garrincha, o maior jogador brasileiro de todos os tempos depois de Pelé. Um gênio do futebol que deixou saudades por onde passou, pela genialidade e invenção dos dribles mais desconcertantes que existem no esporte. Ídolo máximo do Botafogo de Futebol e Regatas, e craque principal da Seleção brasileira campeã do mundo de 1962. Esse foi Manuel Francisco dos Santos. Que em 28 de outubro completaria 80 anos, caso estivesse vivo.

Nascido em 1933 na cidade de Magé, interior carioca, Garrincha se notabilizou, não apenas pelos dribles, mas também pelas pernas tortas. Isso porque uma de suas pernas media pelo menos seis centímetros menos que a outra. Esse era "O Anjo das Pernas Tortas".

Iniciou sua carreira em 1953, quando tinha 20 anos. Claro, no Botafogo, onde é reverenciado até os dias atuais. Durante doze anos no Fogão, fez 614 jogos e marcou 245 gols. Durante esse tempo, foi bicampeão mundial com a seleção brasileira, em 1958 e 1962. Na primeira, realizada na Suécia o craque foi Pelé, que aparecia para o mundo aos 17 anos. Na segunda, no Chile, Pelé se machucou e não pôde jogar toda a competição. Coube ao camisa 11, Mané Garrincha, comandar o Brasil rumo ao bi, com atuações de tirar o fôlego. Até mesmo foi expulso na semifinal contra os chilenos, mas com um efeito suspensivo, pôde jogar a final contra a antiga Tchecoslováquia. 

Nas 60 partidas com a Seleção, perdeu apenas uma, contra a Hungria, na Copa de 1966 (Inglaterra), em que o Brasil foi muito mal e caiu ainda na primeira fase. Em fim de carreira, Garrincha não esteve presente no tri de 1970 (México), comandado novamente por Pelé.

Após brilhar contra tudo e contra todos no Botafogo, Garrincha teve uma passagem rápida e apagada pelo Corinthians, onde só jogou 13 vezes e fez 2 gols.

Depois do Timão, passou ainda por Portuguesa-RJ, Fortaleza e Alecrim-RN em 1967. No ano seguinte, foi para o Junior Barranquila, da Colômbia, para jogar uma única partida pelo clube. Fez três gols.

Vestiria ainda a camisa do Flamengo, rival do Botafogo, marcando quatro gols em vinte partidas. Encerrou a  carreira aos 39 anos, jogando pelo Olaria.

Morreu aos 49 anos em 20 de janeiro de 1983, vítima de cirrose hepática, causada pelo excesso de bebida alcoólica que consumia.

Foi-se um ídolo, mas o legado ficou para sempre. Viva Garrincha!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário