10 de janeiro de 2013

Guia da Copa Africana de Nações (parte 2)


E segue o especial da primeira competição internacional de futebol no ano. Na segunda parte do Guia da Copa Africana de Nações, vamos apresentar detalhes da edição de 2013, além dos grupos A e B.

ESTÁDIOS

Cinco dos dez estádios usados para a Copa do Mundo de 2010 retornam à ativa para esse campeonato.


Esse é o gigante Soccer City, em Joanesburgo. Palco da abertura e final do último mundial, o estádio tem capacidade para receber mais de 88 mil pessoas. Receberá o jogo de abertura, entre África do Sul x Cabo Verde, e Angola x Marrocos, pela primeira rodada. Depois, receberá a grande final.

 

O Moses Mabhida, em Durban, é o mais moderno dos estádios. Receberá a maior parte dos jogos do grupo A e uma das semi-finais. Foi palco de Portugal 0 x 0 Brasil pela Copa 2010.



Palco da eliminação brasileira perante a Holanda, o Nelson Mandela Bay, em Port Elizabeth, ostenta capacidade de 48 mil pessoas. Será palco do Grupo B e da decisão do terceiro lugar, como no último mundial, quando foi realizado Uruguai 2 x 3 Alemanha.



O Mbombela Stadium, de Nelspruit, é o que tem arquitetura mais bem definida, onde suas arquibancadas lembram as listras de uma zebra. Receberá jogos do Grupo C e uma das semifinais.



Com 42 mil de capacidade, o Royal Bafokeng, de Rustenburg, é o de menor capacidade pública, como na Copa 2010. Receberá o Grupo D e uma das quartas-de-final.



A Katlego será a bola oficial da competição, com fabricação da Adidas. Pintada de amarelo e com um detalhe triangular, ela tem estrutura parecida com a Cafusa, bola da Copa das Confederações.

Agora, os destaques dos grupos A e B

A





Ausente em 2010 e 2012, a África do Sul retorna à competição como país sede, querendo mostrar afirmação e chegar longe. Seu principal jogador é o meia Siphiwe Tshabalala. O camisa 8 fez o primeiro gol da Copa do Mundo, no empate da seleção contra o México, por 1 a 1.



Presente no futebol mundial desde 2006, quando disputou a Copa do Mundo da Alemanha e deixou boa impressão, a Angola quer aspirar por maiores resultados do que uma simples quartas-de-final, fase que alcançou naquele ano e também em 2010, quando sediou o torneio local. Tem craques como Manucho e Gilberto, mas um destaque em particular é conhecido pelo brasileiro. O meia Geraldo já atuou em diversos clubes brasileiros. Hoje está no Paraná. O técnico da seleção é o uruguaio Gustavo Ferrín.



Marrocos não disputa o Mundial desde 1998, e está longe de ter o melhor futebol africano. O último bom momento foi em 2004, quando disputou a final contra a Tunísia. No elenco para 2013, o destaque é El Hamdaoui, atacante que tem feito muitos gols na Fiorentina, que está nas primeiras posições do Italiano.



Cabo Verde, assim como Angola, fala português, e é o debutante dessa edição. Tem em seu destaque o elenco como um tudo. Unido, com garra e disposto a superar barreiras. Assim foi o espírito de equipe cabo-verdiano quando eliminaram ninguém menos que Camarões (de Samuel Eto´o) na fase qualificatória, ano passado. Terá a honra de jogar a abertura da competição, contra os anfitriões.

B





Com duas boas Copas do Mundo no currículo, Gana virou potência no continente, e almeja retomar a hegemonia com um penta-campeonato. Boa parte de sua seleção atua no cobiçado futebol europeu. Mesmo reformulada e sem seu principal craque, Michael Essien, o time tem o goleador Asamoah Gyan no ataque. Apesar de ter a fama azarada de perder pênaltis decisivos (tanto no Mundial como na última Copa Africana), o camisa 3 é o atual maior ídolo esportivo, e joga no Al Ain, dos Emirados Árabes.



Mali e Gana estiveram no mesmo grupo em 2012. Quando se reencontraram para disputar o terceiro lugar, os malineses venceram por 2 a 0, e garantiram o bronze. Agora, querem superar o principal adversário já na primeira fase. Conta com bons nomes na seleção, como Sissoko, do Paris Saint-Germain, e o goleiro Diakité. O principal jogador é o meia Seydou Keita, que até ano passado era titular do Barcelona, e hoje joga no futebol chinês.



Estreante em 2012, Níger parte para sua segunda Copa Africana, buscando, ao menos, seu primeiro ponto, já que perdeu as três partidas no ano passado. Também marcou somente um gol na ocasião. E ele foi marcado por William N´Gounou, único da delegação que atua fora de seu continente. Joga no futebol sueco.



República Democrática do Congo, ou antigo Zaire, como preferirem, retorna à competição após 2006, quando chegou às quartas-de-final. O técnico é o mesmo, Claude Le Roy, que comandou Gana em 2008, quando o país recebeu a Copa Africana naquele ano. E sem dúvidas, seu grande destaque é o folclórico goleiro Muteba Kidiaba. O arqueiro do Mazembe, time local, ficou mundialmente famoso com sua "dancinha" comemorativa, ainda mais quando o subestimado time eliminou o Internacional, em 2010, na maior zebra histórica do Mundial de Clubes. Se deixarem, ele repete a dancinha!




Amanhã, confiram a última parte do Guia, com detalhes dos equilibrados grupos C e D.

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