11 de janeiro de 2013

Guia Copa Africana de Nações (parte final)


Com a apresentação dos grupos C e D, terminamos hoje o especial sobre a Copa Africana de Nações. Depois do especial, é a hora do aguardo para o pontapé inicial dessa importante competição!

C



A Zâmbia foi destaque internacional quando faturou a Copa Africana pela primeira vez em 2012. Agora, quer o bi e, mais do que isso, disputar a Copa das Confederações. E é uma das favoritas ao título, já que a maior parte do elenco vencedor do ano passado estará presente na África do Sul. O capitão e craque da última edição, Christopher Katongo (foto), promete jogadas bonitas. Outros destaques são o lateral Emanuel Mbola, que atua no Porto, e o atacante Emmanuel Mayuka, autor dos dois gols da primeira vitória zambiana naquela edição, contra o Senegal. O técnico é o mesmo francês Herve Renard.


Ausente em 2012, a Nigéria volta com força total, disposta a atrapalhar os planos ambiciosos de Zâmbia. Mas não terá em seu elenco o meia Jay Jay Okocha, que se aposentou há alguns anos. Para tanto, seus maiores craques do momento atuam no badalado Chelsea. Os meias John Obi Mikel e a grata revelação Victor Moses (foto) atuaram na final do último Mundial de Clubes, onde perderam para o Corinthians. O zagueiro Joseph Yobo disputará sua sexta Copa Africana.


Presente pela terceira edição seguida, Burkina Faso pretende ao menos chegar as quartas-de-final, algo que só conseguiu quando sediou a competição de 1998 (chegou a semifinal). Com um bom time, tem no meio-campista Charles Kaboré, do Olympique de Marselha, a esperança de gols e boas jogadas.


Presença constante nos primeiros anos da Copa Africana, a Etiópia perdeu força e virou uma mera seleção nas últimas décadas. Volta ao campeonato após 31 anos de ausência. E na sua delegação, apenas 3 dos 23 jogadores não atuam no futebol local. E o destaque do time é sueco de nascimento. Yussuf Saleh joga no futebol de lá.

D



Junto com Gana, é o maior aspirante ao título que persegue desde 1992, quando ganhou pela primeira e única vez. E nas últimas quatro edições sempre bateu na trave, com direito a dois vice-campeonatos após derrotas doídas nos pênaltis. A esperança é de que em 2013 seja diferente. Mas a parada não será fácil, já que a Costa do Marfim encabeça o grupo mais difícil da competição. Tem em Didier Drogba, ídolo máximo do Chelsea e hoje no futebol chinês, sua maior estrela. O zagueiro Kolo Touré e o meia Yayá Touré, presentes na equipe há dez anos, estão convocados.


Presença constante na competição, Tunísia almeja repetir 2004, quando sediou e ganhou seu único título. E isso graças ao brasileiro naturalizado tunisiano, Francileudo dos Santos. O destaque do time de agora é o atacante Saber Khelifa, do Evian, da França, país onde atuam boa parte de seus jogadores. O técnico é o ex-lateral da seleção, Sami Trabelsi.


Algoz da Costa do Marfim em 2010, quando o rival era treinado pelo bósnio Valid Halihodzic, atual técnico da Argélia, não participou de 2012 e volta nesse ano, com a maior parte do time com jogadores que disputaram a Copa do Mundo na África do Sul. Lutará ao menos pelo segundo lugar no grupo. Seu destaque é o meia Sofiane Feghouli, do Valencia.


Ainda machucada com o lamentável episódio de 2010, quando rebeldes atacaram o ônibus da delegação togolesa em Angola, Togo retorna a competição sem querer passar por qualquer imprevisto. E mesmo chegando a falar em aposentadoria, o atacante Emmanuel Adebayor jogará a provável "Copa de sua vida". O camisa 4 já atuou em Arsenal, Real Madrid, Manchester City, e hoje está no Tottenham.

E termina aqui o Guia da Copa Africana de Nações. Tudo o que resta a desejar é uma competição de alto nível e com bom futebol. Boa sorte aos 16 participantes!

Na próxima segunda, outro Guia especial tem início. Dessa vez, a Copa do Nordeste dará as caras no blog. Fique ligado!

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